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Como assinar documentos digitalmente e reduzir custos na gestão pública

Saiba como assinar digitalmente, reduzir custos com papel na gestão pública e acelerar processos com segurança e conformidade legal.

por Marketing
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Como assinar documentos digitalmente e reduzir custos na gestão pública

A rotina da gestão pública envolve grande volume de documentos, contratos e processos que dependem de assinatura para seguir adiante. Quando todo esse material é impresso, os custos com papel, impressão, armazenamento e logística aumentam rapidamente e ainda geram impacto ambiental.

Nesse contexto, assinar digitalmente torna-se um caminho natural para modernizar a administração e, principalmente, reduzir gastos com a impressão de documentos físicos em um órgão público. Pensando na importância do assunto, resolvemos trazer este conteúdo.

Nele, mostraremos o funcionamento da assinatura digital, a contribuição que ela traz para a redução de custos e como dar os primeiros passos para implementar essa prática na sua instituição. Continue lendo!

O que é assinatura digital e como ela funciona?

A assinatura digital é um recurso criado para validar documentos e processos eletrônicos com segurança. Ela usa um sistema de criptografia que conecta o documento à identidade de quem assinou, garantindo a validade jurídica e a confiabilidade dos dados existentes.

No Brasil, a assinatura digital está ligada à certificação da ICP-Brasil. Esse modelo funciona como uma identidade eletrônica para pessoas físicas, jurídicas e órgãos públicos. Com ele, o gestor e os servidores conseguem assinar documentos oficiais e seguir as normas de governo digital e proteção de dados.

A legislação brasileira reconhece a validade jurídica desse processo desde 2001 com a Medida Provisória 2.200-2, que estabelece que documentos assinados digitalmente têm o mesmo valor de papéis assinados manualmente, desde que o certificado seja emitido dentro do padrão da ICP-Brasil.

Além disso, o Brasil também conta com a Lei nº 14.063, de 23 de setembro de 2020, que define regras para uso de assinaturas em interações envolvendo entes públicos e privados.

Diferença entre assinatura digital e assinatura eletrônica

O que torna a assinatura digital muito diferente da eletrônica é o fato de ela utilizar o certificado emitido pela ICP-Brasil. Por isso, é usada em contratos administrativos, licitações ou processos que envolvem maior responsabilidade.

Por outro lado, a assinatura eletrônica é mais simples. Ela pode ser feita com login e senha, token ou código enviado por e-mail. Ela serve muito bem para situações cotidianas, mas nem sempre tem o mesmo peso legal.

Na prática, um contrato de fornecimento assinado entre prefeitura e empresa precisa da assinatura digital para ter valor jurídico pleno. Já a solicitação de férias de um servidor pode ser registrada com uma assinatura eletrônica dentro do sistema da prefeitura, por exemplo.

Saiba como a NoPaper Cloud pode ajudar sua instituição a reduzir custos com papel e simplificar processos administrativos.

Quais são os custos relacionados ao uso excessivo de papel na gestão pública?

O uso contínuo de papel impacta diretamente o orçamento das prefeituras e traz consequências ambientais que passam muitas vezes despercebidas.

Para compreender a dimensão desse problema, vale observar cada ponto em detalhe. Continue a leitura e veja como esses custos afetam a rotina das instituições públicas.

Custos diretos

Cada documento impresso envolve gastos com papel, tinta, manutenção de impressoras e energia elétrica. Esses custos parecem pequenos no dia a dia, mas somados ao longo de meses representam uma parcela significativa do orçamento.

Outro ponto importante é o armazenamento físico. Arquivar milhares de páginas exige espaço, armários e até locação de salas inteiras destinadas apenas a guardar papéis. 

Também há despesas com transporte de documentos entre secretarias, prefeituras e órgãos de controle, o que amplia ainda mais a conta.

Custos indiretos

O impacto não está apenas no orçamento visível. Processos em papel levam mais tempo para circular entre setores, o que atrasa decisões e causa retrabalho.

Imagine um processo que precisa de várias assinaturas em diferentes departamentos. Cada deslocamento físico significa dias de espera. A coisa piora quando há falhas ou extravios no percurso. Nesse caso, a equipe precisa repetir etapas, aumentando o tempo de conclusão de um processo que poderia ser simples.

Assim, o custo indireto se manifesta em perda de produtividade e sobrecarga das equipes. Além disso, há também a insatisfação por parte dos munícipes, que precisam esperar dias (ou até mesmo semanas e meses) para ter a solução de algum problema.

Impactos ambientais

O consumo elevado de papel pressiona a cadeia produtiva ligada à extração de recursos naturais. Segundo a WWF, a produção de uma tonelada de papel consome até 100 mil litros de água e libera quantidades significativas de CO₂ na atmosfera.

Em prefeituras e câmaras municipais, o uso contínuo desse recurso gera impacto ambiental direto, aumentando a pegada de carbono das instituições.

Portanto, a redução desse consumo vai além da economia financeira. Trata-se de um compromisso com a sustentabilidade e com políticas públicas de responsabilidade socioambiental.

Como a assinatura digital reduz gastos e acelera processos?

Quando uma prefeitura decide assinar digitalmente seus documentos, ela muda não só a forma de trabalhar, mas também a maneira como organiza os recursos.

Os ganhos aparecem em economia, transparência e agilidade, pontos cada vez mais importantes na gestão pública. Continue lendo e veja como essa tecnologia transforma os processos.

Redução de custos operacionais

O primeiro impacto surge na economia direta. Impressões deixam de ser necessárias, assim como a compra constante de insumos para manter as impressoras em funcionamento.

A ausência de papel físico também elimina a necessidade de arquivos volumosos e reduz despesas com transporte de documentos entre departamentos ou até mesmo entre cidades.

Essa redução de custos pode ser percebida no caso do programa Vila Velha Ágil, que contou com a participação da Ágape Consultoria e utilizou o NoPaper Cloud como base tecnológica para a implementação das assinaturas digitais. 

Com a implementação, ocorreu uma redução expressiva nos custos operacionais da prefeitura, especialmente, em áreas como abertura e licenciamento de empresas. 

Além disso, as secretarias e demais órgãos municipais passaram a ter mais previsibilidade e transparência nos processos, que passaram a tramitar exclusivamente de forma eletrônica. 

Aumento da segurança

Outro ponto importante é a proteção das informações. A assinatura digital utiliza criptografia, o que impede alterações não autorizadas e garante que o conteúdo permaneça íntegro.

Cada documento passa a ter rastreabilidade, o que fortalece a transparência dos atos administrativos e diminui riscos de fraudes em contratos ou processos licitatórios.

Mais agilidade nos processos burocráticos

Com a assinatura digital, fluxos que antes demoravam semanas podem ser concluídos em horas. Assim, o gestor não precisa estar fisicamente no gabinete ou deslocar papéis entre secretarias. A tramitação eletrônica acelera decisões, libera tempo dos servidores e contribui para que o cidadão tenha respostas mais rápidas.

Melhoria na transparência e prestação de contas

A digitalização também facilita a prestação de contas. Documentos ficam registrados em sistemas eletrônicos e podem ser consultados de maneira simples sempre que órgãos de controle ou cidadãos solicitarem.

Essa disponibilidade fortalece a confiança na administração e mostra um compromisso com práticas modernas de governança pública.

Entenda como a NoPaper Cloud integra assinatura digital, conformidade legal e redução de custos em uma única solução.

Como começar a assinar digitalmente?

Migrar para um modelo em que os documentos possam ser assinados digitalmente exige uma visão clara do caminho a seguir. Não se trata apenas de trocar o papel por arquivos eletrônicos.

Aqui, estamos tratando de uma mudança de rotina que precisa ser planejada, estruturada e comunicada às equipes. Veja a seguir como essa transição pode ser feita em etapas simples.

Passo 1: Mapear os fluxos de documentos

Toda transformação começa pelo diagnóstico. A gestão pública deve identificar quais setores mais produzem documentos, quais trâmites ainda dependem de papel e onde estão os pontos de atraso.

Esse mapeamento revela gargalos que passam despercebidos no dia a dia. Uma secretaria de saúde, por exemplo, pode descobrir que pedidos de exames circulam por várias mesas antes de serem concluídos.

Em outro cenário, o setor de educação pode perceber que processos simples, como solicitações de matrícula ou transferência escolar, passam por diferentes departamentos antes da aprovação final.

Esse excesso de etapas retarda a entrega do serviço e aumenta o risco de perda de documentos. Por isso, o mapeamento inicial das tarefas digitais e dos fluxos de documentos é tão importante.

Passo 2: Escolher uma plataforma de assinatura digital

Com os fluxos mapeados, chega o momento de selecionar a ferramenta. A plataforma precisa estar adequada à legislação brasileira e permitir integração com sistemas já usados na prefeitura.

Não basta apenas oferecer o recurso de assinar arquivos. É necessário que o sistema organize os documentos, registre os acessos e mantenha histórico das ações. Além disso, é importante que a ferramenta esteja em conformidade com as leis que regulamentam a assinatura digital no Brasil.

Passo 3: Implantar a certificação digital

O próximo passo é criar condições para que os gestores possam assinar documentos oficiais. Isso exige a emissão de certificados digitais vinculados à ICP-Brasil. Em uma prefeitura, por exemplo, a implantação pode começar pela secretaria de administração, que concentra contratos e licitações.

Depois, a tecnologia pode ser expandida para outros setores, sempre respeitando a prioridade de documentos que exigem maior segurança jurídica.

Passo 4: Treinar equipes e criar políticas de uso

De nada adianta uma boa tecnologia se as equipes não souberem utilizá-la. Por isso, o treinamento é indispensável. Os servidores precisam entender como acessar a plataforma, como assinar arquivos e como consultar documentos já registrados.

Além disso, a gestão deve definir regras internas, como prazos de assinatura, fluxos de revisão e formas de arquivamento eletrônico. Essas políticas funcionam como um guia que dá clareza ao processo e evita dúvidas no dia a dia.

Passo 5: Monitorar resultados e manter a conformidade legal

Depois de implantada a assinatura digital, a gestão pública precisa acompanhar os resultados de perto. Monitorar indicadores como tempo médio de tramitação, redução nos gastos com papel e aumento no volume de documentos eletrônicos ajuda a medir os ganhos.

Outro cuidado é verificar se todos os processos continuam em conformidade com a LGPD e com as normas de governo digital. Portanto, revisar práticas periodicamente mantém a segurança e reforça a credibilidade do projeto.


Por fim, não há como negar que a possibilidade de assinar digitalmente os documentos transforma a rotina da gestão pública por completo. O uso dessa tecnologia reduz custos, agiliza processos e amplia a transparência, criando um modelo administrativo moderno e sustentável.Para transformar essa visão em realidade, a NoPaper Cloud oferece as ferramentas necessárias para digitalizar documentos com segurança e reduzir custos na gestão pública. Acesse o nosso site para conhecer de perto todas as funcionalidades!

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